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Memórias e Histórias da Trofa: Criação da corporação de Bombeiros e o incêndio na Fábrica Industrial da Trofa

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Uma marca do desenvolvimento humano e económico de uma localidade, a constituição de uma corporação de bombeiros. O processo de fundação deste tipo de associação humanitária na cidade da Trofa sofreu vários revezes e foi um processo bastante complicado e conturbado.
Havendo uma crescente evolução do número de empresas, destacando a falta de condições de segurança dessas instalações, correndo riscos de haver vários incêndios de grandes proporções, reforçando a necessidade de haver uma corporação de bombeiros para ocorrer a esses possíveis incêndios.
Uma situação previsível, havendo em agosto de 1924, um violento incêndio durante a madrugada, na Fábrica Industrial do Ave, localizada na Trofa onde se fabricava pentes conjuntamente com a serração e carpintaria. Atingindo as chamas um armazém que tinha uma enorme reserva de massa para pentes, botões de madeira seca que mobilizou um elevado número de pessoas para apagar o incêndio. Os elementos da corporação dos Bombeiros Voluntários de Famalicão e de Santo Tirso foram mobilizados para o incêndio que colou em risco várias casas próximas à fábrica. Os prejuízos foram avultados com os seguros das instalações a cobrir um valor bastante baixo ao valor dos prejuízos finais.
Os bombeiros acabaram por realizar apenas o rescaldo do incêndio, no edifício que ardeu completamente.1 Talvez com a presença de uma corporação de bombeiros na localidade a respetiva destruição poderia ter sido mais diminuta.
A constituição da corporação de bombeiros continuava a ser debatida em 1928 nas páginas do O Trofense: “…que era uma luta para a Trofa, uma aspiração da população da Trofa, que se podia apoiar no contributo financeiro realizado nos teatros e outros espetáculos em que a sua receita revertia para essa finalidade…”. Importante destacar o papel de Augusto Padrão2 para que se tornasse uma realidade a corporação de bombeiros que poderia auxiliar não somente à cidade da Trofa, mas também à população de freguesias vizinhas.3
Continuação na próxima crónica…

Facebook: josepedroreishistoriador

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