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Edição 636

Afinal, há heróis na Trofa!

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10 Jovens trofenses em missão de 30 dias de voluntariado, chegam a África.
Os quatro primeiros partiram dia 30 de Julho e chegaram no dia 1 de Agosto a Massangulo-Niassa, interior norte de Moçambique, perto da fronteira com o Malawi e com a Tanzânia.
No dia 31 de Julho, partiram mais dois. Estes rumaram também para Moçambique, mas mais para o Norte: Nova Mambone, tendo chegado ao local da missão durante a noite de 2 de Agosto, após terem percorrido 800km de autocarro desde a capital Maputo até ao local da missão.
No dia 1 de Agosto, partiram os quatro últimos, tendo chegado a Kampala-Uganda no dia 2 à noite.
Tudo começou quando, em Setembro de 2016, o pároco de S. Martinho de Bougado, padre Luciano Lagoa, lançou aos jovens o desafio de, em Agosto de 2017, partirem em missão de voluntariado de 1 mês para África, ao qual, surpreendentemente, 10 jovens disseram que sim.
Dizemos “surpreendentemente”, pois o normal no mês de Agosto é ir de férias com a família, fazer praia, sair à noite com os amigos, …
Porém, estes 10 “heróis da nossa terra” abdicaram desse tempo de lazer e descanso para oferecerem esses 31 dias aos “mais pequeninos” dos seus irmãos.
Temos contactado quase diariamente com os 3 grupos, e, pelas imagens que nos enviam, constatamos que todos eles, sem exceção, estão bem e MESMO MUITO FELIZES, assim como felizes estão todos os que com eles contactam diariamente.
Para estes altruístas e corajosos “heróis” trofenses, este projeto é a concretização de um sonho de infância que se lhes afigurava como impossível (por motivos financeiros), porém, com o lema “Juntos, não há missões impossíveis”, arregaçaram as mangas e trabalharam muito para a angariação dos fundos necessários à prossecução deste projeto, envolvendo a comunidade trofense, as famílias, os amigos, a comunicação social, as empresas, as entidades oficiais e camarárias, … e provaram que efetivamente quando se trabalha em conjunto, não há missões impossíveis.
A missão só é feita com os pés dos que partem, com os joelhos dos que rezam e com as mãos daqueles que ajudam.
Ou seja, esta missão só se tornou possível porque foi feita em conjunto:
– com os pés dos que partem (com os pés dos nossos “heróis”);
– com os joelhos dos que rezam (todos ficamos por cá a rezar por eles);
– com as mãos daqueles que ajudam (e nestes 9 meses, tantas foram as mãos que se estenderam para os ajudar).

A todos os que tornaram esta missão possível, um ENORME agradecimento.

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Por fim, esperemos que o exemplo de doação ao “mais pequenino”, ao mais pobre, ao mais carenciado, ao mais desprotegido, que estes jovens nos deram, seja uma semente que germine entre toda a comunidade.

Pelo grupo de missionários

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