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Edição 598

EB1 da Esprela requalificada mantém amianto

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A Escola Básica da Esprela, em S. Martinho de Bougado, foi alvo de uma empreitada de requalificação. As obras já terminaram, mas o amianto não foi removido.
Estão a ser feitas obras nas escolas básicas do Paranho, Esprela, Cedões, Feira Nova, Vila e Querelêdo. O anúncio foi feito pelo presidente da Câmara Municipal da Trofa, Sérgio Humberto, durante a abertura oficial do ano letivo escolar, que se realizou a 13 de setembro, no auditório Fórum Trofa XXI. O NT sabe que as obras na Escola Básica de Esprela, em S. Martinho de Bougado, já estão concluídas, não tendo sido feita a remoção de amianto, substância potencialmente cancerígena.
Nesse sentido, o NT solicitou um pedido de esclarecimento à Câmara Municipal da Trofa, questionando para quando está prevista a remoção do amianto da EB 1 da Esprela e o porquê de a autarquia não ter aproveitado esta empreitada para proceder à sua remoção. Além disso, questionamos que tipo de requalificação foi feita na EB 1 da Esprela. Mas até ao fecho de edição, o NT não obteve qualquer resposta por parte da autarquia trofense. No entanto, o NT encontrou no Portal Base – contratos públicos online – o contrato para a “realização da empreitada ‘requalificação e reparação de anomalias em escolas do concelho’” com a empresa M. Castro & Araújo, Lda., em que a autarquia adjudicava “37.830,07 euros” para a requalificação da Escola da Esprela.
Contactado, Paulino Macedo, diretor do Agrupamento de Escolas da Trofa, confirmou que as obras na EB1 da Esprela “já acabaram” e que a remoção das placas de fibrocimento do telhado “não fazia parte” da empreitada. Segundo o diretor, a requalificação tinha o intuito de “dar condições de ter o jardim” e “requalificar o interior das salas de aula e polivalente”. “Ficamos agradados com a requalificação feita, porque dá condições mais higiénicas ao interior da escola, desde as casas de banho, pinturas das salas de aula e polivalente. Mas a requalificação profunda que a escola precisa nunca nos foi colocada em cima da mesa”, mencionou.
Já em fevereiro de 2015, o NT deu conta que o amianto “resistia” na EB 2/3 professor Napoleão Sousa Marques e na EB1 da Esprela. Nessa altura, Paulino Macedo afirmava que era “urgente uma requalficação”, mas “não só pelas placas de amianto”.

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