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Edição 589

Literária mente

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Esta semana vou ser diferente. Não vou falar de livros (não especificamente), nem da literatura, nem sequer vou recomendar livros. Esta semana vou falar de sonhos.
Quando lancei o meu primeiro livro, com o título “Nevoeiro”, realizei um sonho, um daqueles que temos desde pequeno. E tive um daqueles momentos “raros” de profunda introspeção, de reflexão. Aqueles em que nos sentamos, encostamos para trás e vemos a vida com outros olhos. Um daqueles pontos de viragem no nosso percurso.
Aprendi, na entrada para a idade adulta, que essa entrada, essa mudança, acontece quando começamos a fazer escolhas. Escolhas difíceis, em que temos que optar por algo e abdicar de outra coisa. Aqueles momentos na vida que nos marcam e nos deixam para sempre a pensar nos “e se…”. E se tivéssemos optado por outro caminho?
A melhor forma de lidar com momentos desses é fazer o que mais nos assusta. Aquilo que nos deixa com mais medo. Provavelmente é a coisa certa a fazer e esse medo que sentimos é apenas o nosso íntimo a reconhecer que estamos prestes a fazer algo grandioso. Esse medo, que talvez nem seja um medo, são as borboletas na barriga. A partir daí, estamos prestes a ser sonhadores realizados.
É esse o repto que venho lançar hoje, nesta quinzena. Sigam os vossos sonhos. Definam claramente, na vossa mente, talvez numa folha de papel, o que querem. O que desejam. Aquilo que vos faria levantar da cama todos os dias sem despertador e com um sorriso no rosto. Mesmo que a vida esteja no lado oposto, neste momento. É possível. Acreditem. Lutem.
Há cerca de 7 anos, ainda no meu percurso no 3º ciclo, escrevi um texto com o título “À procura do caminho para um mundo melhor”. Nesse artigo, falava do facto da capacidade de liderança dos nossos líderes atuais estar a ser posta em causa e de isso ser um chamamento para nós, os “meros humanos”, o “povo”, para sermos líderes de nós mesmos, no nosso caminho para a felicidade.
Porque esse tem que ser o nosso objetivo nesta curta vida. Ser feliz. É aquela pergunta que nos faz sorrir, sempre que é perguntada, porque nunca sabemos o que responder. Nós achamos que somos felizes, no nosso dia-a-dia, na nossa rotina, na nossa vida normal que nos habituamos a fazer todos os dias. Estamos acomodados a isso e achamos que isso é a nossa felicidade. E se não for? E se houver algo mais que possamos atingir? Não sentimos falta do que não conhecemos… Não sabemos ser felizes se nunca o fomos.
Pensem no momento mais feliz das vossas vidas. O nascimento de um filho, um sucesso profissional, qualquer coisa. Isso que sentiram… É a felicidade. Então lutem por isso. Persigam os sonhos. Façam do momento em que estão a ler isto um ponto de viragem. E como eu dizia no meu texto…
“Sejam Felizes. Procurem o caminho.”
Literariamente, estamos conversados.

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