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Edição 580

Centenas caminharam para ajudar o Samuel (c/video)

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A Associação Recreativa Juventude do Muro (ARJM) promoveu pela quinta vez, no dia 3 de julho, uma caminhada. Desta vez foi um verdadeiro dois em um, já que, pela primeira vez, foi uma iniciativa solidária. O objetivo era ajudar o Samuel, um menino que, com apenas dois anos, já trava uma dura batalha. Samuel da Costa nasceu saudável, mas por negligência médica, ficou com uma paralisia cerebral que o impede de tudo, menos de ouvir. A esperança está do outro lado do Atlântico, nos Estados Unidos da América (EUA), mas para começar o tratamento são precisos cerca de 150 mil euros. Para ajudar a tornar este sonho possível, a ARJ Muro juntou à sua caminhada a vertente solidária e dos três euros da inscrição um revertia a favor do pequeno Samuel. Romeu Correia, vice-presidente da ARJ Muro, explicou que o objetivo era, simultaneamente, “dinamizar a associação, ajudar o Samuel e  trazer animação à freguesia do Muro”. Foram sete os quilómetros que cerca de 350 pessoas tiveram que percorrer para completar a caminhada, que passou por alguns dos lugares mais emblemáticos da zona. A iniciativa vai na quinta edição e, para Romeu Correia, “já tem tradição”, por isso “as pessoas aderem muito bem”. “Temos aqui pessoas que já fizeram o pleno, é o quinto ano que estão cá, portanto é porque gostam e é bem organizado”, concluiu.
Entre as centenas de participantes estava também o avô do pequeno Samuel, Crisanto Marques, visivelmente feliz por ver que “amigos trouxeram outros amigos e um euro será para o Samuel”, afirmou.
O que se procura para o Samuel é melhor qualidade de vida e uma nova esperança está prestes a chegar. O irmão, que ainda ninguém conhece, deverá nascer em Agosto e, se as células foram compatíveis, Mateus pode dar a Samuel aquilo que a medicina por si só não consegue: melhor qualidade de vida. “Esse irmão foi gerado a conselho médico para ver se as células são compatíveis com as do Samuel, que estão queimadas”, avançou o avô. O transplante das células pode dar a Samuel a possibilidade, por exemplo, do menino se mover e comer, uma vez que neste momento Samuel “está paralisado a nível total”.
“O Samuel vai precisar para começar o tratamento, à partida, de 150 mil euros, que é isso que nós estamos a tentar fazer, e já vamos em 30 mil”, adiantou Crisanto Marques, que assumiu que era “um  momento de muita emoção”.
Mais de 350 pessoas deram corda às sapatilhas na manhã solarenga de domingo para ajudar o pequeno Samuel. Nem os sete quilómetros da caminhada nem o calor que se fez sentir foram impedimento para travar aqueles que saíram à rua para ajudar. E a esperança de conseguir o dinheiro necessário para iniciar o tratamento na América ficou um bocadinho mais perto.

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