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Edição 580

S. Tiago de Labruge vence concurso de marchas nas festas de S. Pedro (c/video)

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“Maganha não envelhece e até parece mais nova ainda. Iluminou as ruelas, reparem nela, como está linda.” As quadras fazem parte da canção que a Marcha de S. Tiago de Labruge, de Vila do Conde, apresentou durante o concurso de marchas populares de S. Pedro da Maganha. E a participar pelo segundo ano consecutivo, a marcha vila-condense revalidou o título de vencedora do Concurso.
Para Carla Teles, da Marcha de S. Tiago de Labruge, foi “uma enorme alegria e satisfação” revalidar o título, uma vez que trabalham “anualmente” para isso e para fazer “a apresentação nas festas de S. Tiago de Labruge, a 30 de julho”. “Aqui era uma forma de nos testar e de experimentarmos o que vamos viver daqui a uns dias”, completou.
Além da marcha vila-condense, participou a Marcha de S. Pedro da Maganha, que apresentou o tema “O Amor à Maganha”. Sandra Silva contou que o grupo “não quis quebrar a tradição” e por isso participou, tendo tudo “corrido bem” e, “apesar de pequeno, o grupo foi sempre unido e disponível, ajudou em tudo e foram cinco estrelas”. No entanto, tal como vem dizendo “há três anos”, Sandra Silva mencionou que a tradição das marchas na Maganha “está cada vez pior” e “em decadência”, denotando que “este ano o grupo voltou a ser mais pequeno e não sabe o porquê”. Já Ana Paula Moreira desafia “as pessoas da Maganha” a “aparecerem e a organizarem umas marchas”. A marchante assegura que “não” é difícil organizarem as marchas, sendo “preciso ter força de vontade e gosto”.
Relativamente a este tema, o presidente da Associação Recreativa S. Pedro da Maganha, António Castro, referiu que as marchas “dão muito trabalho e são muito cansativas”, sendo preciso “ensaios ao longo de alguns meses”, a confeção e decoração das roupas e dos carros. “É um stress grande nestes últimos dias e, com o decorrer dos anos, as pessoas começam a cansar-se. Tem que se colocar novas pessoas na marcha”, declarou, desafiando “mais grupos” a participar, para que “as marchas não morram”.
Mas se as marchas “acabarem”, António Castro assegura que “vai continuar a haver” festa de S. Pedro.
O presidente da Associação fez ainda um balanço “positivo” das festas, que contou com uma noite de fados, festival de folclore e o concerto da banda Cão Voador. António Castro afirmou que a festa foi organizada “dentro das suas possibilidades”, uma vez que ainda tem “uma dívida a pagar”, referente à sede da Associação, e “não podem estar a gastar dinheiro”.

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