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Edição 567

Jovem trofense segue em frente no programa da TVI

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A segunda edição do programa “Pequenos Gigantes”, da TVI, apesar de ter sido gravada há um ano, foi para o ar no domingo e a trofense Inês Pereira foi uma das estrelas da noite. Na primeira gala interpretou “Lips Are Movin”, de  Meghan Trainor, e garantiu um lugar na equipa do jovem cantor Manuel Guerreiro. Inês contou ao NT que a aventura começou quando a professora de piano e maestrina do coro dos Meninos Cantores do Município da Trofa, Antónia Serra, lhe disse que achava que ela “devia ir” ao concurso. Inês Pereira aceitou o desafio e inscreveu-se no programa da TVI para “ter a experiência” mas também a “noção do que outras pessoas”, que não a conheciam, achavam das suas “capacidades nesta área”. A ligação de Inês à música não é de agora. Quis aprender piano aos seis anos e a professora dizia-lhe que os “seus olhos brilhavam” quando cantava. Mais tarde, a maestrina Antónia Serra, também professora de piano de Inês, convidou-a a integrar o coro dos Meninos Cantores do Município da Trofa. Inês Pereira diz que a música “significa muito” na sua vida, porque a tornou uma pessoa “mais equilibrada e sensível”, adujou-a a “aumentar a capacidade de concentração, principalmente nos estudos, e a ser melhor aluna”.
Mais do que ganhar o concurso, Inês Pereira sempre viu no programa “Pequenos Gigantes” a possibilidade de “aprender alguma coisa, viver uma nova experiência” e, acima de tudo, divertir-se. Inês contou que trabalhar com CC, músico e professor no programa, a “marcou profundamente de uma forma muito positiva, pela sua sabedoria e pela forma como era divertido”. A pequena Inês assume que não entrou “para ser famosa” e que a participação no “Pequenos Gigantes” contribuiu para mudar a sua “forma de ver as coisas” e para “ter uma noção mais real de como funcionam estes tipos de programas”. “Para progredir é preciso muito trabalho e dedicação”, acrescentou. A participação no programa da TVI “teve muitas coisas boas e algumas menos boas”. Conhecer novas pessoas, fazer novas amizades e trabalhar com músicos reconhecidos do panorama musical fizeram desta uma experiência positiva. Cristina Cruz, mãe de Inês, sabe que a filha “deu sempre o seu melhor” e sentiu “orgulho em todas as participações”. A Inês “conseguiu gerir sempre muito bem todas as emoções”, referiu a mãe. Tal como a filha, Cristina considera que esta experiência “teve coisas muito boas e outras menos boas”, mas é “da opinião “de que crescemos mais com as adversidades da vida”. Quanto ao futuro de Inês, os pais pretendem “transmitir-lhe bons princípios”, mas “as portas tem que ser ela a abrir e o caminho tem que ser ela a traçar”, podendo sempre contar com o seu apoio. Apesar de saber que a qualquer momento poderia ficar pelo caminho, Inês assume que não se arrepende “de nada” e que adorou “a experiência”. “Sempre dei o meu melhor”, afirmou a cantora da Trofa. Não sabemos até quando Inês entrará pelos televisores dos portugueses aos domingos à noite, mas sabemos que, no futuro, profissionalmente ou não, a música estará sempre com ela.

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