Edição 560
Feira das Profissões na Secundária muito participada (c/video)
O 9º e o 12º são, normalmente, anos de grandes decisões. A área a seguir, as médias e as provas de ingresso necessárias estão entre as dúvidas mais frequentes. Os alunos da Trofa tiveram oportunidade de as esclarecer todas na Feira das Profissões que decorreu na Escola Secundária, no dia 12 de fevereiro.
As dúvidas são muitas e as opções também. Por isso, esta Feira das Profissões é essencial para fazer os estudantes pensar acerca do futuro. A psicóloga do agrupamento de escolas, Fernanda Silva, considera que os alunos “precisam sempre de apoio na exploração”, porque “não a conseguem fazer sozinhos”. Apesar de toda a informação disponível, “sem haver este contacto pessoal, a maioria dos alunos não vai explorar na internet”, concluiu.
Foram cerca de 30 as instituições que marcaram presença em mais uma edição da Feira das Profissões. A Universidade do Porto (UP) é uma das instituições que, por norma, está presente. Paula Carvalho, do gabinete de comunicação da Reitoria da UP, acha que “este é um ambiente privilegiado para divulgar os cursos e uma forma de comunicar a informação sobre eles aos alunos. Aqui, há um contacto presencial através do qual podemos esclarecer diretamente as dúvidas que eles têm acerca da oferta formativa”. E, embora estejamos na era do digital, há ainda quem prefira os métodos mais tradicionais e leve o panfleto para casa “para consultar com mais detalhe”, assinalou a representante da UP.
Muito se tem falado de emigração nos últimos anos e esta já é uma realidade bem presente nos jovens quando estes pensam no futuro. Exemplo disso é Jéssica Costa, aluna do 10.º ano, que, embora tenha ainda algum tempo para pensar, já tem uma ideia definida: “Gostava de estudar no estrangeiro”. A jovem pediu ajuda e alguns conselhos e, no final, estava mais esclarecida. Para ela, nestas iniciativas, “os alunos ficam a conhecer mais sobre as oportunidades que têm em várias instituições fora ou em Portugal”. Turismo ou desporto são áreas que lhe despertam interesse e o Reino Unido seria um bom local para “comunicar com as pessoas que estão no estrangeiro”, algo que agrada bastante a aluna do 10.º ano. A jovem vê nesta aventura a oportunidade “para conhecer novas culturas e pessoas”. Jéssica talvez faça a mala e parta à descoberta do seu futuro lá fora, mas Tiago Moreira, do 11.º ano, vê no Instituto Politécnico de Viana do Castelo uma boa opção para o curso superior de informática e programação que tem em mente. Tiago considera que os estudantes precisam “de ter uma ajuda para seguir o caminho”.
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