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Edição 558

“Vamos falar com as plantas”

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O  conteúdo do título parece estúpido, mas quem estuda e lida com o meio ambiente, garante: “As plantas precisam de sentir o carinho de quem as cuida”. Esta foi a mensagem transmitida nas comemorações do 2.º aniversário da ADAPALNOR – Associação de Defesa do Ambiente e do Património do Litoral Norte – que decorreram no salão nobre do polo de S. Romão da Junta de Freguesia do Coronado, no sábado 30 de janeiro.
E à tese defendida, Jaime Vieira, presidente da coletividade, exemplificou com um “estudo feito numa cidade americana”. “Um dia, um polícia estava sem ocupação e decidiu testar o polígrafo numa planta. Inicialmente, arrancou uma folha e a planta não reagiu. Depois, despejou-lhe água e ela voltou a não reagir. Quando pensou, e repito, pensou em pegar num isqueiro e queimá-la, o polígrafo disparou”, contou. Jaime Vieira argumenta que esta história comprova que “as plantas, assim como os animais, têm perceção dos nossos sentimentos, assim como um cão pressente que o dono está a chegar a casa, mesmo estando a cinco quilómetros de distância”. Posto isto, o presidente da ADAPALNOR apelou a que as pessoas “conversem com as plantas”, para que estas “sintam carinho e a aproximação humana”, pois isso contribui para a saúde deste ser vivo.
Sobre os dois anos de atividade da associação, Jaime Vieira quis dar “a mão à palmatória” e referir que tem “uma série de ideias” que não consegue concretizar. “Encontramos da parte de entidades oficiais uma certa desconfiança e pensamento de que estamos a fazer sombra à sua atividade. Outras associações ambientais até aceitam fazer parcerias, mas só no papel, porque quando chegamos à altura de conversar, recuam”, acrescentou.
Mas na sede da coletividade, na antiga escola de Mendões, em S. Mamede do Coronado, multiplicam-se “os workshops ligados, sobretudo, à Natureza”. Jaime Vieira sublinhou ainda as parcerias firmadas com “as autarquias da Trofa, Porto, Vila do Conde, Gondomar, Maia, Vila Nova de Gaia e Ovar”. Para o futuro, o presidente da ADAPALNOR formulou como desejo “ver a associação com mais associados”.

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