Edição 555
Claro que Sérgio Humberto não é o responsável pelas cheias…!
Tendo o centro da Trofa, zona do Catulo e da estação velha, crescido para a denominada zona do “Nova Trofa”, onde por lá aparecem lugares com denominações como Lagoa (EN104) e Pateiras (EN14), de que é que estavam os Srs. que construíram a Trofa, especialmente na década de 80 e 90, à espera?! O importante era construir, legalizar, receber comissões, cobrar mais impostos de IMI, lucro, muito lucro, com o mínimo de investimento deixando para gerações vindouras problemas para resolver!
Ora vejamos, se uma LAGOA é um corpo de água com pouco fluxo, e se uma PATEIRA é um charco que transforma um terreno em pantanoso será preciso um engenheiro para perceber que foi cometido um erro de desrespeito pela “mãe natureza” e que, de uma ou outra forma, ela viria a mostrar que quem manda é ela?!
Srs. decisores atuais, vale a pena teimar com a natureza ou é melhor rendermo-nos e aceitarmos aquilo que ela nos concede? Respeitando-se o que nos está a ser ordenado, por essa mesma natureza, a criação de um enorme lago artificial (mas que, se calhar ele é natural) que permita receber e despejar as águas que importunam os trofenses, de forma controlada, que o caminho até Vila do Conde já está bem aberto através do Rio Ave…
Será assim tão difícil a abertura de caminhos à superfície (novos leitos para receber ribeiros) ou subterrâneos que conduzam as águas que se acumulam nas zonas centrais, que força das construções lá existentes serão sempre zonas populacionais, para que a “paz” e a prosperidade regresse à Trofa?
Lê-se no Boletim Informativo do atual executivo: “Pela 1ª vez, desde que somos concelho, reduzimos a dívida. Diminuímos 7,5 milhões de euros à dívida e 8,154 milhões de euros ao endividamento”. Vamos aceitar que isto é verdade, não é um contrassenso haver alguns milhões para gerir e nada ser feito?
Disse o presidente da Câmara, referindo-se aos últimos acontecimentos, que “existe um estudo”. Podem, por favor, apresentá-lo aos trofenses e informar quando começam as obras? É que, o “caso da Trofa” não se pode refugiar no mau tempo generalizado, infelizmente, já que se repete com uma frequência média de 2, 3 vezes/ano.
Claro que Sérgio Humberto não é o responsável pelas cheias na Trofa, mas caso persista na não apresentação de medidas concretas, nos já mais de 800 dias que leva de mandato, passará a ser mais um culpado e cúmplice pela inércia…
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