Opinião: As minhas ideias politicas. Sem Tabus!

Hoje, mais que ideologia, precisamos de ser pragmáticos, de apresentar soluções para os problemas que se apresentam à governação. A fome, a miséria e o desemprego, não se combatem com ideologias, mas sim com soluções económicas, que tenham o foco no ser humano.
Enquanto não produzirmos mais riqueza, não será resolvido o grave problema que o país e os portugueses atravessam, e teremos de continuar a pedir dinheiro emprestado e a endividarmo-nos cada vez mais. É preciso, urgentemente, que Portugal produza mais, que produza os produtos que importamos e possamos produzir cá, e até possamos exportar. Comemos, bebemos, vestimos, calçamos e utilizamos muita coisa que deveria ser português.
É preciso fomentar e apoiar a produção nacional e optarmos por comprar produtos nacionais. Se assim o fizermos criamos postos de trabalho, combatemos o desemprego e o trabalho precário, atacamos a fome, eliminamos a miséria e equilibramos as contas públicas. Só assim é que poderemos garantir a saúde e a educação com qualidade para todos e termos uma segurança social sustentável, que nos assegure um futuro com qualidade!
Sou um militante fervoroso da liberdade e da fraternidade; sou um conservador liberal, quanto ao modelo político e económico, mas favorecendo baixos impostos e a não intervenção estatal na economia, com a existência de verdadeiras entidades reguladores que regulem mesmo; sou firme na radical defesa da justiça social e altamente reformista naquilo que está mal; sou um combatente contra um Estado forte e centralista, por isso sou regionalista e municipalista; defendo a solidariedade e a cooperação entre os povos e sou um acérrimo defensor da paz no mundo. Sou contra a corrupção, a pestilência na política e a governação que se dedica obsessivamente aos números e às estatísticas esquecendo que a sociedade é feita de pessoas.
Sou um conservador (naquilo que está bem) e um liberal (no sentido do homem livre), firmemente decidido a preservar o ambiente e a nossa identidade, e por isso acredito que as tradições coletivas são cruciais para a vida moral e são uma espécie de roteiro para a vida, e um valor absoluto no jogo livre da escolha humana.
Defendo a Cidadania e o Empreendedorismo, como disciplinas no ensino obrigatório; assim como defendo o desenvolvimento evolucionário e gradual da sociedade; o combate às desigualdades, à miséria e às injustiças; a implantação da lei e da ordem; os princípios éticos e valores como a partilha; a solidariedade; a filosofia do ser, o personalismo; a família como núcleo central da sociedade; a democracia (o melhor sistema político para governar um Estado); a liberdade e a economia social de mercado que propicie a realização de uma sociedade personalista onde todos possam alcançar a propriedade privada.
Prefiro a felicidade presente à utópica e acredito que apenas no gozo da diversidade de opinião e de atividade se pode esperar que apareça uma verdadeira crença e a boa conduta.
Afirma-se comummente que esta postura conservadora está profundamente enraizada naquilo a que se chama “natureza humana” e foi com estas teorias políticas do intelecto humano, que ao longo do tempo as civilizações e grupos desenvolveram uma série de tradições, práticas e costumes para a resolução de muitos problemas da existência humana, através de políticas defensoras da justiça social e de abertura às mudanças necessárias.
Estas são as minhas ideias políticas. Sem tabus! E provocam-me uma sensação fantástica e profunda de alegria e paz interior.

Aproveito para desejar a todos Festas Felizes e um Fabuloso Ano de 2016.

José Maria Moreira da Silva

moreira.da.silva@sapo.pt
www.moreiradasilva.pt