Espetáculos
Festival MEO Marés Vivas 2015 – 2º Dia Fotorreportagem
No segundo dia da edição 2015 do Festival MEO Marés Vivas, as atuações do Palco Santa Casa ficaram a cargo de Koa, uma artista que se anuncia como “portuguesa mas com ascendência universal” e que esteve em palco com os seus bailarinos, e Jimmy P. que descontraidamente apresentou uma mescla de reggae, hip hop e R&B. On Fire, Storytellers,Warrior, Quem Sou Eu e Os Melhores Anos estiveram presentes numa atuação bastante aplaudida pelos festivaleiros.
A abertura das hostilidades no palco principal coube a Kika, que foi aquecendo o ambiente da Praia do Cabedelo, que se preparava para os grandes concertos dessa noite. Tímida qb, Kika apresentou temas como Can’t Feel the Love Tonight,Guess It’s Alright e Next To You.
O sempre bem-disposto e muito simpático Miguel Araújo rendeu Kika no Palco MEO, e apresentou um concerto recheado das suas canções mais conhecidas, como Fizz Limão, E tu Gostavas de Mim (tema escrito pelo próprio para Ana Moura), Reader’s Digest, Balada Astral e Os Maridos Das Outras. Trompetes, harmónica, saxofones, concertina e xilofone acompanharam a atuação de Araújo, tendo havido tempo para versões de Dancing Queen dos ABBA e Like a Rolling Stone de Bob Dylan, e ainda um pedido de casamento em palco.
Seguiu-se o concerto mais aguardado da noite com o americano Lenny Kravitz. Uma atuação marcada pelo rock irreverente do nova-iorquino e pela empatia com o público. O músico manteve-se muito comunicativo durante todo o concerto, partilhando que tinha andado a passear pelo Porto (fotos suas a passear o cão tinham sido publicadas na sua conta de Instagram durante a tarde). Kravitz foi saltando e dançando nas grades junto às primeiras filas e chegou a atravessar pelo meio do público para subir até à bancada de um dos patrocinadores do festival e daí cantar para todo o recinto. Por variadas vezes ofereceu as luzes dos holofotes para os seus músicos que brilharam em várias sequências instrumentais. A cereja no topo do bolo deu-se com declarações emotivas de Kravitz: “Quero mudar-me para cá! Eu ia perder a cabeça, se viesse viver para aqui. Só precisava de um pequeno apartamento para poder viver com uma bonita mulher portuguesa”. Escutaram-se temas como It Ain’t Over ‘Til It’s Over, American Woman, Sister, Believe, Always On The Run, I Belong To You e, a encerrar, Let’s Love Fly Away. O encore do músico americano, que impôs restrições à captação de imagens do seu concerto, deu-se com Are You Gonna Go My Way, e com Kravitz ajoelhado no palco em forma de agradecimento pela receção.
Com o objetivo de transformar o recinto do Marés Vivas num enorme palco de Carnaval (fora de temporada) os Buraka Som Sistem entraram em palco a oferecer vuvuzelas ao público. Mote para Vuvuzela (Carnaval), que depressa incendiou a Praia do Cabedelo e que fez com que não obstante o adiantado da hora, uma grande parte dos presentes no concerto de Kravitz se mantivesse no recinto para dançar sem parar ao som de (We stay up) all night, Parede, Sound of Kuduro ou Kalemba.
Na segunda noite de festival houve ainda tempo para a animar o Moche Room com Dogz United, No Future B2B DGTLDRMR e Slimcutz.
A organização confirmou a presença de 30 000 pessoas na Praia do Cabedelo, esgotando uma vez mais a capacidade do recinto na do MEO Marés Vivas.
Texto: Joana Vaz Teixeira
Fotos: Miguel Pereira
Fotogaleria (clica nas imagens para aumentar)
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