GT Team de Braga vence 24 Horas de Slotcar pela quarta vez

Cumpriu-se mais uma edição das 24 Horas de Slotcar. A décima prova promovida pelo Clube Slotcar da Trofa teve 16 equipas, seis delas oriundas de Espanha.

Com os motores mais ou menos afinados, as máquinas de quatro rodas tomaram conta das pistas montadas no salão polivalente da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Trofa. A velocidade e a mestria na condução foram trunfos dos vencedores da corrida que demorou 24 horas e… à escala 1:32.
Pela quarta vez, os bracarenses do GT Team/ART Slot Cars, que levaram três equipas, conseguiram atingir o 1.º lugar da prova, que contou com 16 equipas, seis delas oriundas de Espanha. Luís Azevedo, atleta da equipa vencedora, reconheceu que o objetivo era a vitória, mesmo sabendo que “pela frente o trabalho ia ser muito difícil, dado que o nível competitivo deste ano era muito elevado”.
O “slotista” considerou que esta edição, por ter sido organizada com “mais antecedência”, foi melhor e isso refletiu-se no número de participantes, que foi o dobro da anterior.
Para trás, a uma distância considerável, ficaram os espanhóis do Rias Baixas, vencedores da 9.ª edição das 24 Horas. A completar o pódio, os catalães da 3D SRP.
O anfitrião, Clube Slotcar da Trofa, que teve duas equipas, não conseguiu melhor que o 6.º lugar, numa competição carregada de percalços. O diretor da prova, Rúben Almeida, fez saber que “a preparação da equipa não é igual à das outras”, uma vez que não está só dedicada à corrida, como também à montagem das pistas. “Muitas vezes, descuramos a competição para que tudo corra bem”, salientou.
João Pedro Costa, presidente da associação, atestou os objetivos da organização das 24 Horas de Slotcar: “Ficou mais que demonstrado ao longo destas dez edições o relacionamento entre as equipas participantes. O mais importante é o convívio que se gera nesta modalidade e dar uma boa imagem do slotcar, que tem muita dignidade e as pessoas que a representam são completamente diferentes, mas respeitam-se no mesmo espaço”.
Rui Mota, do GT Team, elogiou “o grande esforço” do Clube Slotcar da Trofa, que “sendo dos mais recentes, é o que mais tem feito pela modalidade, inclusivamente tem puxado as outras equipas para as deslocações fora das fronteiras”.
Quanto às 24 Horas, disse, “é um evento imperdível” e tem contribuído para o aumento da concorrência. “Os nossos vizinhos de Espanha estavam a perder terreno em relação a nós, mas ultimamente têm recuperado, talvez porque são uma força mundial do slot. Estes eventos internacionais obrigam sempre a que as equipas façam mais do que fariam se estivessem em casa”, sublinhou.

A noite à velocidade das luzes

O período noturno da prova é, segundo Rui Mota, “um chamariz”, pelo facto de a prova contar apenas com o sistema de luzes dos carros e de alguns pontos luminosos nas pistas. “Os pilotos têm que se guiar na escuridão, o que lhes exige muito esforço. Se tiverem o azar de as luzes fundirem, a coisa complica porque obriga a reparações praticamente às escuras também”, contou.