Edição 520
Cidadão fotógrafo
De máquina na mão, a qualquer altura, em qualquer local, sempre pronto a “disparar”. É assim que Manuel Veloso alimenta a paixão pela fotografia.
Manuel Veloso “sempre teve o bichinho” pela fotografia, mas só começou a explorar a arte, em 2010, quando a esposa lhe ofereceu uma Canon, para que pudesse ter fotos das filhas nas atuações de dança, primeiro na Escola Passos de Dança e, depois, na Academia Alva.
No primeiro ano, circunscreveu-se à atividade de registar as performances das filhas, “divulgando a dança e a Trofa”, mas depois aventurou-se por outros caminhos. “Incluíram-me em grupos de fotografia no Facebook, a ferramenta que permitiu a minha evolução”, contou em entrevista ao NT. A macrofotografia foi um dos primeiros desafios. Seguiram-se as paisagens e a fotografia de rua. Hoje, não há restrições: “Sou muito versátil, fotografo um bocadinho de tudo o que me aparece”.
O erro de não estar prevenido nunca mais o cometeu depois de ter perdido “um pôr do sol fantástico no Porto, quando descia a Avenida da Boavista”. “À noite, quando estava em casa, reparei que um colega o tinha fotografado e contei-lhe. Ele disse-me ‘pois, a câmara tem que andar sempre connosco’”.
Faz da fotografia um hobby, que já lhe deu a ganhar. Graças a um concurso, venceu um prémio “de 500 euros” e, por várias vezes, tem “fotografias destacadas em várias páginas de revistas online”. “Tive também um 1.º prémio, no mês de janeiro, na categoria silhuetas, com uma foto tirada no Meco da Guerra, a preto e branco”, contou.
Através da fotografia, Manuel Veloso encontrou também “uma forma de chamar a atenção” para os problemas da zona onde vive. “Um dia, fotografei a falta de passeios junto à escola de Paranho, onde inclusive tinha poças de água devido à irregularidade do piso. As pessoas tinham de circular pelo meio da rua para ir buscar as crianças à escola, naquelas horas de muito trânsito. Passado pouco tempo, estava lá a Junta de Freguesia a fazer obras. Não sei se estavam já planeadas, podia ter sido coincidência, mas já me deparei com muitas outras”, documentou.
Com a fotografia, Manuel Veloso ganhou “muitos amigos” e “partilha de conhecimentos”. Não são raras as vezes em que é visto a “disparar” em caminhadas organizadas pela ADAPTA (Associação para a Defesa do Ambiente e do Território das Trofa) e é já presença assídua na festa de S. Gonçalo, em Covelas, e na Feira Anual, alturas ideais para fotografar cavalos, uma das “paixões na fotografia”.
A fotografia de rua é outra das preferências, pois através delas pode usar e abusar “dos reflexos” e registar “situações espontâneas”.
É à esposa que Manuel Veloso faz “o agradecimento especial” por ser a pessoa “que mais incentiva” na prossecução do hobby. “Quero também agradecer às pessoas com quem lido ao nível da fotografia, pela partilha de conhecimentos e, essencialmente, pelo convívio”, concluiu.
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