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NOS CLUB Outubro Casa da Música Foto-Reportagem

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A Casa da Música apresentou no sábado à noite mais uma edição das já famosas “noites intensas de música urbana”. O Clubbing mudou de nome e formato e agora chama-se NOS Club, tendo arrancando a 11 de Outubro com um cartaz que incluiu Rodrigo Amarante e Holy Fuck (Sala Suggia), Paus e Linda Martini (Sala 2).

Segundo a organização o novo formato “traz uma maior diversidade musical, com atuações a decorrerem em vários locais da Casa da Música, e mais opções de escolha”.

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Rodrigo Amarante, que tem passado por Portugal frequentemente, tinha uma sala quase cheia para o receber com palmas intensas. O brasileiro, que fez parte dos míticos Los Hermanos e outros projetos, veio até ao Porto apresentar uma vez mais o seu trabalho a solo, Cavalo, de 2013. Muito carinho recebido foi retribuído com a entrega e simpatia do músico do outro lado do Atlântico.

Na Sala Suggia seguiram-se os Holy Fuck, banda electrónica de Toronto. Completando este ano uma década de existência, a banda do Canadá não edita nenhum álbum de estúdio desde 2010, Latin, mas continua a ter um grupo de fãs bastante composto que escutou com afinco as melodias dançáveis da banda.

Na Sala 2 da Casa da Música, com anunciada lotação esgotada, Paus e Linda Martini destilaram muita energia e música de peso. Os Paus abriram e deram um concerto energético, ou não fossem eles uma banda com uma bateria siamesa. Hélio Morais, que voltaria com os Linda Martini, e Joaquim Albergaria deram “porrada” a valer na bateria e foram mais uma vez muito bem acompanhados por Makoto Yagyu e João Shela Pereira.

Panteão, Mulher a Dias, Febril, Sapatos Bravos e Juventude Sónica foram temas dos Linda Martini que encheram a noite, mas foi com Ratos que a descarga de energia foi mais intensa acabando com uma enorme invasão de palco, que assim se tornou pequeno para tanta gente. Depois disso a banda ainda tocou um tema, e saiu de palco, tendo voltado para um muito pedido encore.

O bar serviu de base para a animação do norueguês Lindstrøm, que alia a experiência obtida na passagem por coros gospel e bandas de country e rock, com o seu gosto pelo rock e pop dos anos 60 e 70, sendo o seu trabalho de reconhecida originalidade.  

Na Cibermúsica, foi possível escutar Keep Razors Sharp e Duquesa, com entrada livre, estando nos bares Maria DJ Set e DJ Glue DJ Set. O foyer de entrada encheu-se também de música com  A/M Goes Digitópia e Ghuna X.

Houve ainda tempo para as conversas musicais com Álvaro Costa, que desta vez se centrou em Bowie.

Texto: Joana Vaz Teixeira
Fotos: Miguel Pereira

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