Edição 466
Lions organiza duas ações de colheita de sangue (c/Video)
O Lions Clube da Trofa organizou duas ações de colheita de sangue em Alvarelhos e em S. Romão do Coronado.
Daniela Silva esperava completar a maioridade para participar numa colheita de sangue. A jovem, da freguesia do Coronado, decidiu seguir o exemplo da mãe e figurar no grupo de pessoas que contribuem para evitar que as reservas de sangue não se esgotem nos hospitais portugueses. A razão para o gesto altruísta tem esta explicação: “Neste momento, o nosso sangue pode ir para outras pessoas e, mais tarde, podemos ser nós a precisar”.
A mãe, Helena Azevedo, é dadora há cerca de três anos e não só não começou mais cedo, devido a um problema de anemia. Logo que o problema foi debelado, resolveu cumprir um anseio “de há muitos anos”. “É muito bom conseguirmos dar uma coisa nossa em prol de outras pessoas, ajudando-as na saúde”, argumentou.
Daniela Silva e Helena Azevedo fizeram parte das 79 pessoas que deram sangue numa colheita organizada pelo Lions Clube da Trofa, na ASCOR (Associação de Solidariedade Social do Coronado), na Quinta de S. Romão, na manhã de sábado, a favor do Hospital de S. João, do Porto.
O médico Francisco Bischoff explicou ao NT e à TrofaTv que o sangue recolhido “é muito importante” como “tratamento” de “vários tipos de doença”. “As dádivas são o único meio que temos para cumprir o objetivo de fornecer determinado tipo de sangue”, esclareceu.
“Ser saudável”, “não estar a tomar determinada medicação”, “ter peso adequado (mais de 50 quilos)” e entre 18 e 65 anos são os requisitos para ser dador de sangue.
Neste momento, segundo Francisco Bischoff, o Hospital de S. João é “autossuficiente” e até “contribui para o Instituto Português do Sangue (IPS)”. “Portugal como um todo a princípio é autossuficiente, mas com falta de sangue em locais específicos, que o IPS procura apoiar”, explicou.
No mesmo dia, decorreu outra colheita na Junta de Freguesia de Alvarelhos e Guidões, com 29 dádivas, num total de 35 participações. Nesta atividade, o sangue recolhido reverteu a favor do Instituto Português do Sangue.
Anualmente, o Lions Clube da Trofa organiza cerca de 20 ações de colheita na Trofa e nalgumas freguesias de Vila Nova de Famalicão.
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