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Ano 2007

Santo Tirso actualizou plano municipal de emergencia de Protecção Civil

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O objectivo fundamental da actualização deste Plano passa pela redução da vulnerabilidade de desastres actuais e potenciais. Envolve a tentativa de redução dos estragos e perdas e pretende assegurar a segurança pública durante e após o desastre, tomando conta dos sobreviventes.

  O Plano Municipal de Emergência (PME) do concelho de Santo Tirso é um instrumento que o Serviço Municipal dispõe para o desencadeamento das operações de Protecção Civil com vista a possibilitar uma unidade de direcção e controlo, para a coordenação das acções a desenvolver e gestão de meios e recursos mobilizáveis, face a um Acidente Grave ou Catástrofe, tendo em vista minimizar os prejuízos e perdas de vidas e assegurar o restabelecimento da normalidade. 

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Se por um lado a dinâmica natural se tem manifestado altamente destruidora, por outro o Homem tem incrementado a aceleração e desenvolvimento deste tipo de fenómenos. Uma vez que as questões da Protecção Civil, nomeadamente as relacionadas com os Riscos Naturais e/ou Antrópicos constituem uma das maiores preocupações das sociedades actuais torna-se urgente reconhecer e prevenir o risco.

Desta forma foram tratadas neste plano os diferentes e principais riscos que actuam no concelho, a sua natureza e magnitude.  

A avaliação da susceptibilidade geomorfológica, e por sua vez do risco que lhe é inerente, é essencial para o conhecimento da dinâmica das vertentes. O estudo do comportamento hidrodinâmico das duas principais bacias hidrográficas do concelho – Rio Ave e Rio Leça – no que se refere às cheias lentas, e de todos os seus tributários, que constituem sectores privilegiados à ocorrência de cheias rápidas, são de extrema importância para a identificação de áreas susceptíveis a cheias.

Ainda na dinâmica natural, e face ao contexto nacional dos incêndios florestais, estudar e analisar à escala concelhia a perigosidade de incêndio é uma prioridade. Esta temática torna-se fulcral compilando diversos elementos fundamentais de favorecimento ou "atrito" para a avaliação deste tipo de risco potencial.

O estudo da tectónica aliada à geodinâmica interna e externa é essencial para a compreensão/conhecimento do território e processos que nele actuam. São também relevantes os riscos decorrentes da acção humana.

No que respeita aos acidentes rodoviários elaborou-se uma base de dados de registo de ocorrências, a partir dos dados fornecidos pelos agentes de protecção civil do concelho. Esta compilação permitiu a identificação dos "pontos negros", lanços de estrada que apresentam uma maior perigosidade rodoviária, e identificação dos locais onde se verifica um maior número de ocorrências de acidente permitindo avaliar a sinistralidade rodoviária.

O registo de ocorrências delineou alguns locais críticos em termos de incêndios urbanos. A localização de algumas actividades económicas inseridas em áreas de perigosidade elevada de incêndio florestal permitiu analisar comportamentos de risco e estudar formas de intervenção.

De crucial importância também é o conhecimento acurado dos recursos no sentido de planear o seu emprego eficaz, determinando quais os recursos disponíveis localmente de modo a evitar a duplicação de esforços. Estes podem segmentar-se em:

  • Recursos humanos: agentes e organismos de apoio à Protecção Civil, como sendo oficiais, técnicos, voluntários;
  • Bens materiais: veículos, equipamentos de construção, equipamentos que asseguram a Protecção Civil, edifícios de alojamento/acolhimento da população em situação de emergência;
  • Abastecimentos diversos: comida, combustível, água, roupa;
  • Recursos de informação, em termos de hardware de comunicação e software de apoio à gestão da emergência, comportando bases de dados que incluem listas, descrições, dados numéricos, gráficos, diagramas, mapas e tabelas de informação seleccionadas pela sua utilidade para o planeamento local, compreendendo:
    • Mapas de emergência constituídos pela rede viária; rede hidrográfica, localização de edifícios de assistência básica como hospitais, clínicas, centros de saúde, farmácias, bombeiros, polícia; locais de vulnerabilidade especial – equipamentos escolares, sociais, desportivos (pavilhões desportivos e estádios de futebol), de saúde (hospitais, centros e extensões de saúde) e hipermercados; localização de equipamentos que asseguram a protecção civil; locais de alojamento/acolhimento da população em situação de emergência; localização dos postos de abastecimento de combustível;
    • Listas de contactos;
    • Listas de acrónimos e organizações relevantes à gestão do desastre;
    • Explanação de procedimentos em situações de emergência;
  •  
    • Informação local e básica dos diferentes tipos de risco;
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