Edição 447
Fotografia levanta polémica sobre refeições escolares
Daniel Reis ficou insatisfeito com aspeto da comida do filho na Escola Secundária e partilhou uma fotografia no Facebook. Imagem teve mais de três partilhas, mas direção do estabelecimento garante que se trata de um “caso isolado”, defendendo-se com relatórios feitos por professores.
A fotografia tornou-se viral na rede social Facebook, com mais de 3200 partilhas. Um prato de bacalhau com broa, com batatas enegrecidas e pouco peixe. A imagem foi captada pelo filho de Daniel Reis que, perante as queixas sucessivas do educando, resolveu publicá-la na rede social como forma de “alerta”. “Tenho a preocupação de, ao jantar, perguntar aos meus filhos o que é que eles comeram na escola e se gostaram e o meu filho, que come lá duas vezes por semana, tem-se queixado várias vezes de que a comida é pouca e que fica com fome”, afirmou ao NT.
Conforme pedido pelo pai, o filho de Daniel Reis tirou uma fotografia ao almoço do dia 5 de novembro, que acabou por ter um grande eco nas redes sociais. “Trata-se de uma questão de dignidade e respeito”, considerou Daniel Reis, relatando outro episódio: “Há tempos, o meu filho disse-me que comeu arroz de amêijoas, com meia dúzia delas. Não sei o que é que isso alimenta”.
Na opinião de Daniel Reis, com o bar fechado na hora do almoço – a direção decidiu interromper o horário para incentivar os alunos a fazerem a refeição na cantina -, a situação não tem como ser resolvida. “Eu concordo com essa medida, mas as refeições deviam ser satisfatórias, mas como não são, mais valia terem o bar aberto”, frisou.
O encarregado de educação referiu que não reportou o problema nem à direção da escola nem à associação de pais e que só publicou a foto “para dar conhecimento e alertar para a situação”. “O que eu quero é que quem saia a ganhar sejam as crianças, com uma alimentação digna e com qualidade”, acrescentou.
Segundo Daniel Reis, um dos problemas para a falta de quantidade de comida nas cantinas é o facto de “as empresas contratadas darem preços impossíveis de praticar nos concursos e depois é como diz o antigo ditado, sem ovos não se fazem omeletes”.
Escola defende-se com relatórios feitos por professores
“A fotografia não retrata, nem de longe nem de perto, o que se passou na cantina naquele dia”.
Leia a reportagem completa na edição nº 447 do jornal O Notícias da Trofa, disponível num quiosque perto de si ou por PDF.
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