Ano 2006
ELEIÇÕES PARTIDÁRIAS – Temperaturas aquecem nos Partidos
Em época de aparente acalmia, os partidos políticos aproveitam para realizar eleições dos órgãos internos.
Recentemente, foi o PSD e agora é a vez do PS ir a votos.
As temperaturas internas dos partidos costumam subir bastante e, não raro, ficam feridas que demoram tempo a sarar. Mas, esta subida de temperaturas também serve para revitalizar os partidos.
O Partido Socialista não foge à regra e, no próximo fim de semana, há meças de forças que mobiliza muitos militantes. As eleições para a Comissão Política Concelhia são a principal razão para muitos alinhamentos e mobilizações.
Como militante, com cargos partidários, no passado e no presente, não fico indiferente e tomo posições, como é meu dever.
As duas candidaturas concorrentes são protagonizadas por socialistas e, por isso, considero ambas dignas de respeito de todos os socialistas.
É meu dever escolher a candidatura que considero melhor. E, para mim, a melhor será a do candidato que pretende tirar o Partido do marasmo em que caiu nos últimos tempos. Que reponha o PS a fazer oposição, com um programa ambicioso e estruturado e que demonstre capacidade de trabalho e de diálogo.
É importante que o PS se deixe de tricas internas e passe a ser considerado uma alternativa séria para que não se percam oportunidades em épocas favoráveis, como aconteceu recentemente.
Os socialistas devem ser exigentes com os seus líderes. É um Partido de poder e não pode ser liderado ao sabor de conjunturas ou de certo tipo de afectividades.
O líder do PS não pode estar acomodado ao actual estado de coisas, em que o Partido se comporta como se não existisse para o exterior, tão entretido que anda com questiúnculas internas.
O PS precisa dum líder capaz de promover o consenso e a estabilidade partidária e que saiba permanentemente onde está o adversário.
É preciso preparar o terreno para enfrentar os próximos actos eleitorais que chegam mais rapidamente do que parece.
Afonso Paixão
PS: a propósito dum artigo de opinião publicado num jornal local, de autoria do Sr. Carlos Hermínio, e que eu nunca comentaria, apareceu uma carta de pessoa, que se escondeu sob pseudónimo, a criticar esse artigo de opinião. Este assunto nunca devia ter sido trazido à campanha.
Não sei que motivos levaram o Sr. Cabinda a esconder-se debaixo do pseudónimo. Em democracia, é estranho que alguém se esconda. Não sei se tem medo (de quê, de quem?) ou se tem os pés em mais do que um lado. Ou, se quer estar de bem com Deus e com o Diabo.
Se isso era curioso, esconder-se em democracia, mais curioso se torna ao citar a lei para dizer aquilo que não está lá dito. Isto é: nos direitos dos deputados não está prevista a situação (em nenhum artigo, em nenhuma alínea) de utilização dos serviços da Assembleia da República, nem o “porte pago” para fazer campanha eleitoral interna de qualquer partido. Isto não faz parte das funções de deputado
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