Ano 2006
Covelas encheu-se de forasteiros
Diz a tradição que no terceiro domingo de Janeiro Covelas recebe as festas em honra de S.Gonçalo,
que atraem à freguesia milhares de forasteiros que a pé, a cavalo, de charrete, de bibicleta e mesmo de automóvel invadem a localidade.
Este ano as festividades decorreram a 28, 29 e 30 e não se realizaram no fim-de-semana mais próximo do dia do Santo – 19 de Janeiro, – a fim de não coincidirem com a realização das eleições presidenciais, dado que a secção de voto está localizada no centro da freguesia, junto à Capela de São Gonçalo. Esta alteração evitou eventuais confusões e foi entendida e aceite pela população Covelense.
Este ano, em virtude da escassez de meios financeiros, dado que foi encerrada a principal fonte de receitas –, “ a barraquinha” –, (nome pelo qual era conhecida uma construção em madeira situada junto à Capela e onde se serviam, durante quase todo o ano, petiscos e bebidas) esta tradicional romaria não teve o brilho e o esplendor de anos antecedentes.
Assim, as ruas não estavam tão engalanadas e enfeitadas como era habitual nos anos anteriores mas, apesar disso foi grande a adesão quer dos Covelenses quer de forasteiros.
As festividades foram assinaladas por um vasto programa sacro-profano, com actividades para todos os gostos: assim, pelas 9 horas de sábado, os Zés-Pereiras de S. Mamede do Coronado anunciaram ruidosamente pelas principais artérias da freguesia o início das festas; às 12 horas realizou-se a Missa de Acção de Graças dos Gonçalos e às 19 horas a Missa Vespertina.
A noite foi abrilhantada pelo conjunto musical “Orquestra Aplauso” e culminou com uma bonita sessão de fogo de artifício.
No domingo, após a Missa de Acção de Graças ao Mártir S. Sebastião, iniciou a sua actuação a sempre tão apreciada Banda de Música da Trofa e a manhã terminou com a Missa em Honra de S. Gonçalo.
A Fanfarra dos Escuteiros de S. Tiago de Antas precedeu o momento alto das festividades: a saída da Procissão.
Esta é a cerimónia mais importante para os devotos de S. Gonçalo e à qual assistiram muitos Covelenses, mas também um grande número de forasteiros – particularmente oriundos da Cidade da Trofa –, alguns dos quais se deslocaram a pé e usaram os tradicionais cajados ou bengalas, gozando das condições atmosféricas favoráveis que contribuíram para que esta romaria fosse um êxito.
As festividades terminaram na segunda-feira, com uma Missa na Capela de S. Gonçalo e a exibição do “Grupo Musical Popular Português Villa Valleriani de Vila do Conde.
Espera-se que o grande êxito conseguido este ano contribua para incentivar a nova Comissão de Festas para a realização das festividades em honra de S.Gonçalo no próximo ano.
Vera Araújo com Marta Bacêlo Teixeira
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