Ano 2011
No próximo 5 de junho não viro as costas a Portugal
Até à data, não escrevi uma palavra sobre a campanha eleitoral que todos os dias nos entra pela casa dentro. Tão pouco discuti as ideias e programas dos partidos que se apresentam às eleições do próximo dia 5 de junho. Desta vez, por vontade própria, assisti de bancada à `luta política que caracteriza toda e qualquer campanha eleitoral.
Nunca como hoje, as medidas que um Governo tem de tomar após ser eleito estão tão condicionadas – Não adianta afirmar o contrário.
Quando se pede dinheiro emprestado nas condições desfavoráveis como Portugal o fez, o poder negocial é nenhum. Quando estamos necessitados de dinheiro emprestado e não temos condições para “bater o pé”, todos sabemos que temos de aceitar as condições oferecidas por quem empresta.
Espanta-me a coragem de ver personalidades do PS afirmar que Portugal chegou a este ponto porque os partidos da oposição chumbaram o PEC IV.
Alguém acredita que o País caiu na banca rota em algumas semanas?
Só os menos informados – Não os critico. Quem assistir com espírito aberto a um discurso ou debate do Eng. Sócrates fica indeciso quanto à veracidade das suas afirmações. Seja mais ou menos “letrado”. A verdade é que o Eng. Sócrates é um mestre de comunicação. Sem querer ser rude ou insultuoso, e como dizia Serafim Saudade (personagem inventada pelo famoso Herman José), a verdade é que o Eng. Sócrates é um verdadeiro artista! Até invoca a Doutrina Social da Igreja para atacar os adversários! Para quem mandou retirar os crucifixos das escolas, é obra!
Podemos confiar em alguém que levou Portugal à situação em que está?
Podemos confiar em alguém que deixou o tempo correr e ficou até à última hora para pedir ajuda pelo mero interesse de tentar ganhar eleições?
Podemos confiar em alguém que acabou de assinar um acordo com entidades estrangeiras e afirma que não é bem assim como lá está escrito? A quem está a tentar enganar? As entidades que vão emprestar o dinheiro ou aos portugueses?
Não acredito! Não confio! Já estou “farto”!!!
É hora de mudar de rumo.
Se analisarmos as várias hipóteses, todos temos as nossas preferências, simpatias ou proximidade com este ou aquele líder partidário, mesmo aqueles que não costumam votar.
Mas, esta é a hora de deixar de lado tudo isso e arriscar na estabilidade de Portugal. É hora de escolher aquele que pode ganhar e dar a possibilidade de governar com estabilidade. É altura de colocar de lado a simpatia por este ou aquele partido e proporcionar uma governação que tenha o apoio maioritário dos portugueses. Assim, talvez ainda possamos ir atempo de mostrar quem são os portugueses – Demonstrar a nossa fibra.
No meu ponto de vista, só há um partido que pode vencer as eleições – O PSD!
Por isso, apelo a todos que votem na estabilidade do País e ajudem Portugal a ter futuro, mesmo os que não costumam votar.
No próximo dia 5 de junho ninguém deve dispensar-se de ajudar Portugal, ninguém deve virar as costas a Portugal.
Tiago Vasconcelos
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