Confraria do Cavalo na Feira da Golegã

Na chamada “lezíria do Tejo”, que é como quem diz na Golegã, a Trofa foi “convidada de honra” no dia mais importante da Feira de S. Martinho.

Num ambiente tradicionalmente ribatejano, onde milhares de pessoas se misturam com um sem número de cavalos, o maior evento equestre do país assinalou a noite de quinta-feira com um cortejo em que a Confraria do Cavalo participou.

Para Hélder Santos, elemento da Confraria do Cavalo, é “óptimo para a Trofa” estar representada naquela que é “a feira com maior tradição de cavalos”. Mais especial ainda é para a Confraria do Cavalo que, com apenas um ano e meio de existência, foi “convidada de honra” na noite de gala de S. Martinho. “É um sinal de apreço pelo nosso trabalho e é bom, porque trazemos um pouco da Trofa e o calor humano das nossas gentes nesta noite fria, mas emocionante, da Golegã”, atestou.

No espectáculo que encerrou o programa de quinta-feira, foram os Ranchos das Lavradeiras da Trofa e o Etnográfico de Santiago de Bougado que estiveram em destaque, na participação de uma cena relativa às invasões francesas.

Agradecendo ao grupo bougadense pela colaboração, o presidente do Rancho das Lavradeiras, Luís Elias, afirmou ao NT/TrofaTv que “é muito importante estar na maior feira de cavalos em Portugal e num espectáculo equestre com a valia daquele que foi apresentado”.

A Câmara Municipal da Trofa também esteve representada e a presidente Joana Lima foi distinguida como romeira de honra da Feira de S. Martinho.

Para a edil “o primeiro passo” para uma parceria entre as duas autarquias é “estreitar laços de cooperação e relações institucionais”, no sentido de obter “um trabalho mais profícuo” na vertente equestre da Feira Anual da Trofa.

Joana Lima afirmou que “foi com muito gosto” que aceitou o convite da Câmara da Golegã e que recebeu a distinção na Feira de S. Martinho.

José Veiga Maltez, autarca da Golegã, concordou com as palavras da presidente da Câmara trofense e quanto a futuras parcerias entre os municípios assegurou que “a procissão ainda vai no adro”. “Este é o corroborar de um entendimento e partilha de gostos que hoje são iguais, que a Trofa já desenvolveu com a Confraria do Cavalo e com a Câmara Municipal, com a presidente da Trofa a estimular também esta vertente cultural e identidade, tão portuguesa do Centro como do Norte”, frisou.

Esta é a segunda vez consecutiva que a Trofa está representada na Feira de S. Martinho. Recorde-se que este ano, José Veiga Maltez também esteve presente na Feira Anual da Trofa.