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Ano 2010

PCP luta contra “um novo roubo”

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PCP distribuiu panfletos à porta de uma unidade fabril, mostrando a indignação do partido face às medidas “avançadas pelo PS e PSD” que “só acrescentam crise à crise, todas dirigidas para aumentar a exploração e roubar os salários”.

À porta da unidade fabril Preh, em Santiago de Bougado, os membros do PCP Trofa mostravam a sua indignação face a “um novo roubo aos trabalhadores, ao povo e ao país”. Com panfletos nas mãos iam distribuindo as suas propostas que dizem “responder aos problemas do país”.

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Perto das 14 horas, os funcionários da fábrica lá iam saindo e à porta as mãos esticavam-se com papéis que incentivavam à luta “por uma outra política, patriótica e de esquerda”. “Esta acção visa essencialmente alertar a população de que é necessária uma outra política para resolver esta tão falada crise. Infelizmente tem passado a ideia de que não há outro caminho a seguir, mas nós dizemos que há outros que não podem passar pelo congelamento dos salários e das pensões, pelo corte dos benefícios públicos aos mais necessitados, mas sim ir buscar dinheiro onde ele existe, aos grandes grupos e aos grandes capitais”, explicou Paulo Queirós, membro do PCP Trofa.

 

Defender a produção nacional e reforçar o investimento público, aumentar os salários e as pensões, educação e saúde gratuitas, garantir o controlo público da banca, da energia, dos transportes ou das telecomunicações e afirmar os interesses nacionais e garantir a nossa soberania perante a União Europeia e outras instâncias estrangeiras, são algumas das respostas apresentadas pelo PCP neste panfleto.

Paulo Queirós sente que todos “percebem que o PCP está ao lado dos trabalhadores”, mas nos últimos tempos garante que “se tem notado uma maior receptividade”. “Não somos daqueles que dizemos que estamos ao lado dos trabalhadores e depois retiramos os benefícios que eles têm, que congelamos as pensões, que congelamos o seu salário e portanto os trabalhadores sabem quem está ao seu lado, somos nós que lutamos por uma maior dignidade no trabalho, por uma melhor remuneração para todo o trabalhador”, acrescentou.

Quanto à greve geral convocada para 24 de Novembro Paulo Queirós acredita que os trabalhadores “já não têm dúvidas”. “Mesmo aqueles que habitualmente e por norma são contra as greves, neste momento já estão rendidos à necessidade de uma”, explicou.

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