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Edição 564

95 anos de PCP com a “luta pelo metro” na ordem do dia

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Noventa e cinco. Há 95 anos que o Partido Comunista Português clama “a luta dos trabalhadores e do povo” para “materializar do milenar sonho de emancipação”. Uma data que na Trofa não é deixada ao acaso pela estrutura partidária local, que já fez deste convívio comunista tradição. No Restaurante Cantinho da Feira, em Bougado, a família do PCP na Trofa juntou-se para mostrar unidade e limar arestas das “lutas” que se vão travar a nível nacional, mas também local. E não deixar morrer o projeto da extensão da linha do metro até à Trofa é um deles. Miguel Alexandre, elemento do PCP da Trofa, sublinhou ao NT que a estrutura nacional do partido está “unida nessa luta”. E a deputada Diana Ferreira, que marcou presença no almoço corroborou: “Não vamos deixar de afirmar o nosso compromisso para com as pessoas da Trofa, até para lhes dar força para também lutar pelo metro”. A deputada do PCP afirmou que o projeto deverá, “em breve”, ser alvo de discussão na Assembleia da República, no âmbito do projeto de resolução que o partido fez entrar no Parlamento.
Mas há outras lutas que o PCP da Trofa não vai deixar esmorecer, como a desagregação das freguesias, propósito mais sentido em Guidões e Alvarelhos, por intermédio de Atanagildo Lobo, comunista que sempre se opôs à medida levada a cabo pelo anterior Governo liderado por Pedro Passos Coelho.
No almoço, houve ainda oportunidade para festejar “as conquistas” do partido no Orçamento de Estado deste ano, “conquistas” que, segundo Diana Ferreira, terão influência direta na Trofa, como “o levantamento das restrições aos trabalhadores da administração local” e “medida de proteção social aos trabalhadores desempregados há mais de um ano”.
O almoço na Trofa seguiu-se ao comício que Jerónimo de Sousa realizou no Porto. “Esta é uma data que, enquanto existir liberdade em Portugal, será comemorada”, sublinhou Miguel Alexandre.
Para Diana Ferreira, esta data serve “para afirmar a história de um partido que resistiu ao fascismo na clandestinidade e que nunca se vergou perante nenhuma adversidade”.

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