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Ano 2006

85 anos de vida!

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Sempre ao lado do Povo.

Em 6 de Março de 1921 (há 85 anos!) era criado o Partido Comunista Português. Surge como uma necessidade histórica da classe operária e dos trabalhadores cujas reivindicações, objectivos e lutas ainda hoje as assume.

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Pouco mais de cinco anos após a sua fundação, o PCP é forçado a entrar na clandestinidade por imposição do governo fascista saído do golpe militar de 28 Maio de 1926.

toga_passe_peq.jpgÉ precisamente na clandestinidade que se organiza e se torna um grande Partido nacional mesmo enfrentando as perseguições, as torturas e a morte de muitos dos seus principais quadros e dirigentes.

 É ainda debaixo da repressão fascista que nasce o Avante, o jornal do PCP, que conta já com 70 anos de história, a maioria dos quais na clandestinidade. O Avante é o jornal que mais tempo resistiu à clandestinidade em todo o mundo!

As grandes manifestações, as grandes lutas, as greves e as contestações à ditadura tinham (já na altura) o empenhamento dos comunistas e do seu Partido. É inegável o papel do PCP na resistência e no derrube do fascismo, assim como é inegável o papel do PCP na construção da democracia e no combate à contra-revolução.

Só um Partido de causas e de convicções, firme nos seus ideais, consegue atravessar quase meio século de clandestinidade, de repressão e de tortura. Este é um Partido cuja actividade depende da entrega do colectivo que o constitui, um colectivo de gente livre que dia após dia dão mais um passo rumo à construção de uma outra sociedade, uma sociedade mais justa, uma sociedade de paz e de cooperação entre os povos de todo o mundo.

A História do Partido Comunista Português é construída com a luta e resistência de milhares de homens e mulheres, de que nos orgulhamos e na qual recolhemos a experiência que certamente nos ajudará a enfrentar o futuro, estamos certos de que somos a alternativa de esquerda na defesa do trabalho com direitos, pelo acesso de todos à saúde, pelo ensino público, gratuito, democrático e de qualidade para todos, contra a elitização da cultura e por um sistema público de segurança social, pela paz e contra a guerra, pelo socialismo rumo ao comunismo.

Estes são valores que defendemos e dos quais não abdicamos. São valores que justificam a nossa existência e dão força à nossa luta, principalmente nos dias de hoje em que a fome e a miséria alastram enquanto um grupo cada vez mais restrito de pessoas acumula fortunas.

Este é o caminho que escolhemos, o caminho que combate o neo-liberalismo e as desigualdades sociais, que luta contra a guerra e pela paz.

Neste Portugal de Abril que o PCP ajudou a surgir e a formar, cá continuamos para o defender, consolidar e desenvolver sempre ao lado dos trabalhadores e do Povo.

Quer se trate do combate às desigualdades sociais, ao desemprego e em defesa do trabalho com direitos; quer se trate da reivindicação de investimentos centrais no nosso concelho ou da melhoria das condições de vida dos trofenses, o PCP está e estará lá: apoiando as justas reivindicações da população!

Podem continuar a contar connosco.

Jaime Toga

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