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Edição 556

600 pessoas no Arraial em S. Mamede (c/video)

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Já diz o ditado que “a união faz força” e isso mesmo pôde ser comprovado no Arraial de Santo Amaro, na antiga fábrica da Pesafil, em S. Mamede do Coronado. Vários grupos paroquiais arregaçaram as mangas e, sob a batuta do pároco Rui Alves, prepararam uma iniciativa para angariar fundos para as obras de requalificação da Casa e Salão Paroquial de S. José. O desafio foi grande e a recetividade maior ainda. “Nunca pensávamos que íamos encher o espaço. Infelizmente, tivemos de fechar as inscrições”, explicou ao NT o pároco, que contabilizou “cerca de 600 pessoas” no espaço. Rui Alves quis também deixar um “sincero agradecimento à dona Lurdes (proprietária do edifício) por emprestar o espaço”.
Depois de uma festa das sopas e cantares ao desafio, na noite de sábado, 16 de janeiro, a paróquia sentou-se à mesa, no dia seguinte, e confraternizou, enquanto comeu uma feijoada, carinhosamente confecionado pelos voluntários.
A tarde prometia, com um espetáculo musical, onde compareceram, “graciosamente”, vários artistas populares, como Augusto Canário. A mamedense Cristina Lima esteve responsável pela organização do espetáculo e mostrou gratidão pela recetividade dos cantores. “Quando os convidei, eles acederam de imediato e estão cá para ajudar. Já eu, sendo de S. Mamede, cabia-me o papel de contribuir. É bom ver que as pessoas estão a divertir-se”, afirmou.
Depois da notícia veiculada pelo jornal O Notícias da Trofa e pela TrofaTv, sobre a urgência das obras na Casa e no Salão Paroquial, a população de S. Mamede não ficou indiferente. “A população ficou bastante sensibilizada com a reportagem e apercebeu-se da necessidade da obra. Fico contente que as pessoas compreendam que ela é premente para a paróquia de S. Mamede do Coronado”, admitiu.
Outrora escola e um local por onde passaram muitas gerações ligadas aos grupos paroquiais, a Casa Paroquial de S. José apresenta graves problemas de infiltrações – que já provocaram o desabamento de parte de tetos -, casas de banho com falta de condições e falta de acessibilidades para pessoas com deficiência motora. O pároco Rui Alves manifestou vontade de ver as obras iniciarem-se ainda este ano. Uma vez que será uma intervenção de fundo e o investimento muito alto, é certo que a paróquia não se ficará pela realização do arraial.

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