Região
Maternidade de Famalicão vai ter bloco de partos requalificado
A candidatura do CHMA foi apresentada em parceria com os Municípios de Famalicão, Trofa e Santo Tirso, com o valor global de 283.887,37€, e mereceu um financiamento de 251.426,17€. Os restantes 32.461,20€ serão assegurados pelos três Municípios, o que revela, de acordo com o comunicado da DE-SNS de apresentação dos resultados do Programa, “a relevância desta área para a sociedade civil”.
O “Programa de Incentivo Financeiro à Qualificação dos Blocos de Parto do Serviço Nacional de Saúde”, publicado através do Despacho n.º 557/2023, de 11 de janeiro, consagra que a qualificação dos blocos de parto das unidades de saúde do Serviço Nacional de Saúde (SNS) é uma medida estruturante na criação de condições de qualidade e segurança para grávidas, recém-nascidos e profissionais de saúde, contribuindo para a humanização dos cuidados prestados.
O Programa de Incentivo valorizava as candidaturas de acordo com os seguintes critérios: a) Cumprimento dos requisitos técnicos definidos pela Administração Central do Sistema de Saúde, I. P. (ACSS, I. P.); b) Coerência entre o diagnóstico de necessidades, a intervenção proposta e os resultados esperados em termos de resposta aos desafios de acesso, qualidade, segurança e humanização dos cuidados pré e pós-natais e dos partos; c) Adequação do cronograma e do plano orçamental; d) Capacidade de obter apoios financeiros externos ao Ministério da Saúde; e) Valorização estratégica da proposta, em função do impacto no SNS.
A candidatura do CHMA foi apresentada em parceria com os Municípios de Famalicão, Trofa e Santo Tirso, com o valor global de 283.887,37€, e mereceu um financiamento de 251.426,17€. Os restantes 32.461,20€ serão assegurados pelos três Municípios, o que revela, de acordo com o comunicado da DE-SNS de apresentação dos resultados do Programa, “a relevância desta área para a sociedade civil”.
A candidatura do CHMA procurava, principalmente, obter financiamento para a renovação completa dos seus equipamentos – recorde-se que o Bloco de Partos foi recentemente objeto de obras de beneficiação, orientados para a humanização dos cuidados e conforto da grávida e acompanhante.
O financiamento aprovado permitirá instalar os mais modernos sistemas de monitorização do parto, unidades de reanimação e outros equipamentos de última geração, bem como mobiliário diverso, incluindo novas camas de parto. Inclui também uma pequena obra de ampliação do bloco de partos, que permitirá criar mais uma sala, melhorando a capacidade de resposta do Serviço. A realização destes investimentos, que têm de estar concluídos até ao final deste ano, permitirá reforçar a comodidade e sobretudo a segurança de todo o trabalho de parto, das grávidas e recém-nascidos.
O CHMA não pode deixar de congratular-se com a aprovação desta candidatura e não pode deixar de manifestar o seu agradecimento aos três Municípios envolvidos, que, desde a primeira hora, se associaram ao projeto com entusiasmo e com importante compromisso financeiro.
O Centro Hospitalar do Médio Ave (CHMA) acaba de ver aprovada pela Direção Executiva do SNS (DE-SNS) a sua candidatura à requalificação do Bloco de Partos.O “Programa de Incentivo Financeiro à Qualificação dos Blocos de Parto do Serviço Nacional de Saúde”, publicado através do Despacho n.º 557/2023, de 11 de janeiro, consagra que a qualificação dos blocos de parto das unidades de saúde do Serviço Nacional de Saúde (SNS) é uma medida estruturante na criação de condições de qualidade e segurança para grávidas, recém-nascidos e profissionais de saúde, contribuindo para a humanização dos cuidados prestados. O Programa de Incentivo valorizava as candidaturas de acordo com os seguintes critérios: a) Cumprimento dos requisitos técnicos definidos pela Administração Central do Sistema de Saúde, I. P. (ACSS, I. P.); b) Coerência entre o diagnóstico de necessidades, a intervenção proposta e os resultados esperados em termos de resposta aos desafios de acesso, qualidade, segurança e humanização dos cuidados pré e pós-natais e dos partos; c) Adequação do cronograma e do plano orçamental; d) Capacidade de obter apoios financeiros externos ao Ministério da Saúde; e) Valorização estratégica da proposta, em função do impacto no SNS. A candidatura do CHMA foi apresentada em parceria com os Municípios de Famalicão, Trofa e Santo Tirso, com o valor global de 283.887,37€, e mereceu um financiamento de 251.426,17€. Os restantes 32.461,20€ serão assegurados pelos três Municípios, o que revela, de acordo com o comunicado da DE-SNS de apresentação dos resultados do Programa, “a relevância desta área para a sociedade civil”.A candidatura do CHMA procurava, principalmente, obter financiamento para a renovação completa dos seus equipamentos – recorde-se que o Bloco de Partos foi recentemente objeto de obras de beneficiação, orientados para a humanização dos cuidados e conforto da grávida e acompanhante.O financiamento aprovado permitirá instalar os mais modernos sistemas de monitorização do parto, unidades de reanimação e outros equipamentos de última geração, bem como mobiliário diverso, incluindo novas camas de parto. Inclui também uma pequena obra de ampliação do bloco de partos, que permitirá criar mais uma sala, melhorando a capacidade de resposta do Serviço. A realização destes investimentos, que têm de estar concluídos até ao final deste ano, permitirá reforçar a comodidade e sobretudo a segurança de todo o trabalho de parto, das grávidas e recém-nascidos.O CHMA não pode deixar de congratular-se com a aprovação desta candidatura e não pode deixar de manifestar o seu agradecimento aos três Municípios envolvidos, que, desde a primeira hora, se associaram ao projeto com entusiasmo e com importante compromisso financeiro.
Região
Por ano, são diagnosticados 450 casos de cancro na ULS do Médio Ave
Anualmente, mais de 450 novos casos de cancro são referenciados para tratamento na unidade, abrangendo os concelhos de Vila Nova de Famalicão, Santo Tirso e Trofa.
A Unidade Local de Saúde do Médio Ave (ULSMAve) vai assinalar o Dia Mundial do Cancro, que se celebra a 4 de fevereiro, com uma ação de sensibilização sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce. A iniciativa decorre num contexto em que, anualmente, mais de 450 novos casos de cancro são referenciados para tratamento na unidade, abrangendo os concelhos de Vila Nova de Famalicão, Santo Tirso e Trofa.
Segundo a nota informativa da ULS Médio Ave, os tipos de cancro mais prevalentes na região são o do pulmão, da mama, do aparelho digestivo e da próstata. Só no último ano, foram admitidos para tratamento 130 novos casos de cancro da mama, 60 de cancro colorretal e 45 de cancro gástrico. No entanto, estes números não refletem a totalidade dos diagnósticos, uma vez que alguns doentes são orientados para outras unidades hospitalares.
O Serviço de Oncologia da ULSMAve assegura atualmente o tratamento de cancros da mama, gástrico, colorretal e da tiroide, enquanto as restantes neoplasias malignas são acompanhadas no IPO do Porto ou em hospitais de referência de Braga e Porto. Desde 2019, a unidade tem um protocolo de colaboração com o IPO do Porto para melhorar a resposta à patologia oncológica.
A nível global, o cancro continua a ser uma das principais causas de morte, responsável por cerca de 10 milhões de óbitos anuais. De acordo com a Organização Mundial da Saúde, uma em cada cinco pessoas desenvolverá cancro ao longo da vida, sendo que um terço dos casos pode ser prevenido e outro terço pode ser curado se detetado precocemente e tratado de forma adequada.
Entre as medidas preventivas recomendadas pela ULS Médio Ave estão a adoção de hábitos saudáveis, como evitar o tabaco e o consumo excessivo de álcool, manter um peso saudável, praticar exercício físico regular, vacinar-se contra infeções como o papilomavírus humano (HPV) e a hepatite B, e aderir aos rastreios de diagnóstico precoce.
Região
Preços das casas em alta
No concelho da Trofa, o metro quadrado fixou-se em 1476 euros em dezembro, registando uma ligeira descida de 0,5% face a novembro, mas um aumento anual de 9,6%.
Os preços das habitações nos concelhos da Trofa, Santo Tirso e Vila Nova de Famalicão registaram valores máximos históricos no fim de 2024, de acordo com dados da plataforma Idealista. Apesar de algumas variações mensais, o crescimento anual foi notável, refletindo a tendência de valorização imobiliária na região.
Em Vila Nova de Famalicão, o preço médio do metro quadrado atingiu os 1500 euros, representando um acréscimo de 1,9% em relação a novembro e uma subida de 16,7% face a dezembro de 2023.
O valor é o mais alto entre os três concelhos e coloca Famalicão como o quarto concelho mais caro do distrito de Braga, apenas atrás de Esposende (2067 euros), Braga (1975 euros) e Guimarães (1613 euros). Nas freguesias de Brufe e Vila Nova de Famalicão e Calendário, os preços chegaram, respetivamente, a 1865 euros e 1728 euros.
No concelho da Trofa, o metro quadrado fixou-se em 1476 euros em dezembro, registando uma ligeira descida de 0,5% face a novembro, mas um aumento anual de 9,6%. Apesar de não ter superado o valor máximo histórico de novembro de 2024 (1478 euros), a Trofa mantém-se no 10.º lugar dos concelhos mais caros do distrito do Porto, que apresenta uma média de 2916 euros por metro quadrado. Foi, aliás, este um dos distritos com a maior subida percentual do preço das casas, mais 15,9% se se considerar os valores do metro quadrado em dezembro de 2024 e o mês homólogo de 2023.
A plataforma Idealista dá também alguns dados relativos a freguesias. Na freguesia do Coronado, pertencente ao concelho da Trofa, o preço situou-se em 1402 euros, no último mês do ano.
Já no município de Santo Tirso, o preço do metro quadrado alcançou o máximo histórico de 1392 euros, com um aumento significativo de 4,5% face a novembro e 21,1% em relação ao mesmo mês do ano anterior. O concelho ocupa o 11.º lugar no ranking distrital, num contexto em que os valores mais elevados são registados no Porto (3705 euros) e em Matosinhos (3479 euros).
Comparando com os valores de 2015, o crescimento foi evidente em todos os concelhos. Na Trofa, o metro quadrado subiu 112,4%, passando de 695 euros para 1476 euros. Em Santo Tirso, o metro quadrado custava 742 euros há nove anos, menos 650 que agora. E em Famalicão, a valorização foi igualmente acentuada. Em dezembro de 2015, o metro quadrado custava 690 euros, menos de metade do valor registado no fim de 2024.
Em Portugal, a média do custo do metro quadrado, em dezembro de 2024, foi de 2827 euros, mais 10,4% tendo em conta o mesmo mês de 2023. Em 2015, a média do custo do metro quadrado no país situava-se nos 1136 euros.Ainda segundo dados da Idealista, Portugal é o quarto país da União Europeia (UE) com a maior subida dos preços das casas entre 2015 e 2023, apresentando um crescimento de 48,1%, apenas atrás da Hungria, Lituânia e República Checa. A menor subida dos preços foi sentida na Finlândia.