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4 Dicas Para Reequilibrar as Finanças Familiares

Numa altura em que a conjuntura económica não é a mais favorável, é importante tomar as rédeas das suas finanças familiares. Saiba como pode poupar de forma inteligente.

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Setembro é o mês que marca o final das férias para a maior parte dos portugueses e o regresso às aulas dos mais novos. Atualmente, Setembro é também o mês que fica marcado pelo aumento das taxas Euribor.

Muitas famílias estão a começar a sentir os efeitos nas prestações dos seus créditos e, consequentemente, no orçamento mensal disponível. Com o aumento das mensalidades, é normal que comece a sentir alguma pressão financeira e que tenha de fazer um esforço para voltar a equilibrar as contas.

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Assim, torna-se especialmente importante dar um passo atrás, analisar as suas finanças e aprender métodos que permitam gerir o dinheiro de forma a ultrapassar esta fase sem problemas.

Como Reequilibrar as Contas?

Os imprevistos acontecem e é impossível estar sempre preparado para as alterações bruscas do cenário económico.

Por isso, é crucial conhecer as táticas que deve ter em conta para procurar evitar ao máximo eventuais problemas financeiros provocados pelo aumento do custo de vida ou de outros dissabores.

Avaliar o orçamento atual

Se não tiver noção dos seus rendimentos e gastos mensais, então terá uma dificuldade acrescida na hora de tentar equilibrar o orçamento. Até porque é muito provável que tenha alguns gastos desnecessários e que podem ser eliminados.

Deve apontar os ganhos, desde salários a subsídios, e todos os encargos, fixos ou não. A partir daí, será boa ideia perceber quais os gastos que pode cortar e qual o valor que pode canalizar para uma poupança para emergências, por exemplo.

Precaver-se para a inflação

Desenhar um novo orçamento implica mais do que avaliar as atuais despesas e perceber onde poupar.

Ao organizar e planear os gastos dos próximos meses, deve ter em mente o aumento da inflação e consequente aumento dos preços. Para isso deve aumentar o valor máximo a gastar em alguns produtos e serviços, como a gasolina e a eletricidade.

Renegociar o crédito habitação

Se não está satisfeito com as atuais condições do seu crédito habitação ou se acha que existe espaço de manobra para negociar e conseguir maiores vantagens, então esta é uma opção a considerar.

Reveja o contrato de crédito, com especial foco nas taxas de juro e no spread. Pondere, por exemplo, alterar o tipo de taxa contratada (fixa, variável ou mista). Adicionalmente, procure negociar o valor do spread, para tentar que este baixe.

Pode também rever quaisquer produtos extra que tenham sido subscritos inicialmente e que agora possam ser eliminados do contrato. Por vezes, cartões, contas e seguros encarecem o financiamento.

Consolidar créditos

Se tem mais do que um crédito, estará a pagar diferentes taxas de juro para cada um. Pode ainda ter sido “obrigado” a subscrever produtos extra em mais do que um. E, para piorar, é provável que, dada a conjuntura económica, as prestações já não sejam as mais adequadas ao seu orçamento mensal.

O crédito consolidado poderá ser uma solução viável para reequilibrar as contas rapidamente e para os próximos meses.

Desta forma, estará a juntar todos os seus créditos num único financiamento e fica a pagar apenas uma prestação, mais baixa do que o bolo total dos seus empréstimos atuais. Terá uma taxa de juro única e poderá estender o prazo de pagamento, acabando por poupar algum dinheiro todos os meses.

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