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Edição 418

33 anos de serviço às paróquias de S. Mamede de Coronado e Muro

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Padre Manuel Domingues homenageado

 S. Mamede e Muro “aperaltaram-se” para homenagear o sacerdote pelos 33 anos de serviço à comunidade. O trabalho desenvolvido pelo sacerdote não foi esquecido pela população que aderiu em massa às cerimónias a ele dedicadas.

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 “Sinto uma alegria enorme no meu coração por ver estas pessoas que desejam participar nesta cerimónia”. Foi assim que Manuel Domingues manifestou a sua gratidão pela homenagem que as paróquias de S. Mamede e S. Cristóvão do Muro lhe prestaram.

Em S. Mamede do Coronado, na tarde de sábado (6 de abril), a população encheu a igreja para assistir à eucaristia e, depois, rodeou o Largo Padre Joaquim de Sousa Ferreira e Silva para assistir à inauguração do busto de Manuel Domingues, que eternizará as mais de três décadas de compromisso com a paróquia.

A “ideia” de homenagear o sacerdote surgiu ainda antes de Manuel Domingues dar entrada no hospital com problemas de saúde. “No momento em que ele saiu, chegamos a falar e a população também mostrou disponibilidade para homenagear aquilo que foi a entrega deste homem, dizendo-lhe um obrigado muito singelo e simples, mas cheio de sentido e de significado. Graças a Deus, acabou por acontecer hoje (sábado)”, referiu o padre Rui Alves, que o substituiu há oito meses.

A homenagem, que contou com um “envolvimento muito grande” da população, foi agendada para uma data próxima da do aniversário de Manuel Domingues para que também signifique um presente das paróquias. “Por muito que digamos algo acerca de uma pessoa, ficamos sempre aquém daquilo que a pessoa significa e representa. Na verdade, é um obrigado num sítio que, para nós crentes em Jesus Cristo, é privilegiado, que é o altar do Senhor, onde celebramos a eucaristia. E acabamos por traduzir esse agradecimento neste perpetuar, com o busto que descerramos”, explicou.

Manuel Domingues não escondeu a gratidão pela homenagem: “A presença das pessoas significa o carinho e a ternura que tiveram e têm por mim, não só durante o meu trabalho como pároco mas sobretudo em qualquer ocasião”.

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População repôs busto furtado de pároco Joaquim Silva

A paróquia de S. Mamede do Coronado também aproveitou para repor o busto de Joaquim de Sousa Ferreira e Silva, furtado há um ano. Este pároco serviu a comunidade por mais de seis décadas e jaz no cemitério da freguesia.

O sobrinho, D. Serafim de Sousa Ferreira e Silva, bispo emérito de Leiria Fátima, também esteve em S. Mamede e colocou uma coroa de flores no jazigo do pároco. “O padre Joaquim de Sousa Ferreira e Silva nasceu num lugarito chamado Ferreiró, da freguesia de Santa Maria de Avioso, concelho da Maia. Foi ordenado sacerdote em 1913 e veio logo para aqui. Muitas vezes foi convidado para uma freguesia maior e, sem nunca desobedecer ao bispo, dizia-lhe que gostava tanto deste povo e que estava convencido de que o povo também gostava dele. Aqui foi ficando até partir”, contou.

Em S. Mamede fez “a escola de S. João” e foi “iniciador” ao construir “alguns caminhos”. “Fez muitas coisas de ordem material, mas, sobretudo, de ordem espiritual. Ele era muito devoto, nomeadamente da Eucaristia, de Nossa Senhora, e fomentava as vocações sacerdotais. O atual pároco de Santo Tirso, Celestino, é filho desta terra, e foi pelas mãos dele que foi para o seminário”, acrescentou.

Depois da homenagem seguiu-se um jantar convívio da paróquia. A cerimónia e a inauguração de um novo busto de Manuel Domingues também aconteceram no Muro, na manhã de domingo.

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