Edição 531
160 mil euros para requalificar Casa Mortuária de S. Martinho
Construída há cerca de 30 anos e sem condições para receber cerimónias fúnebres, a Casa Mortuária de S. Martinho de Bougado foi alvo de uma profunda intervenção pela Junta de Freguesia para voltar a estar operacional. Após obras de requalificação e ampliação, o espaço foi inaugurado na tarde de 3 de julho.
Segundo Luís Paulo, presidente da Junta, “não se aproveitou praticamente nada do que havia”. “Houve uma intervenção de fundo, desde paredes, grades e iluminação até ao arranjo urbanístico exterior da parte frontal do cemitério”, explicou.
Segundo Luís Paulo, o espaço “tem condições” para voltar a ser ampliado “se for necessário”, uma vez que “já tem acessos criados”. “É uma obra muito simples de fazer e podemos aumentar para o dobro ou para o triplo, com muito poucos custos”, acrescentou.
A Casa Mortuária tem à disposição um espaço comercial, que será concessionado através de “concurso público” e, além da função para o qual foi criado – venda de flores – servirá também para “ter mais um olhar atento sobre o interior do cemitério” e evitar “roubos e atos de vandalismo”.
Luís Paulo afirmou que a empreitada exigiu um investimento de “cerca de 160 mil euros”.
S. Martinho de Bougado conta com uma capela mortuária renovada, enquanto a população de Santiago ainda espera por uma para substituir o atual espaço já há muito declarado insuficiente.
“O mais difícil está feito”
Sublinhando que “não há distinção” entre S. Martinho e Santiago, Luís Paulo afirmou que “o mais difícil” do processo para a construção da Casa Mortuária em Santiago “está feito”. O autarca referia-se à aquisição do terreno, num “acordo” que envolveu “a proprietária, família Cruz, e o padre Bruno Ferreira”. “A família Cruz está de parabéns, porque deu o terreno à freguesia e a Junta teve de fazer o muro de vedação, um poço para substituir o existente e a eletrificação”, explicou.
Cumprida esta etapa, a Junta de Freguesia garantiu um espaço “quer para o alargamento do cemitério como para a construção a Casa Mortuária”. No entanto, Luís Paulo considera não estar em condições para se comprometer a curto prazo. “Se perguntar se eu gostava de fazer a obra, só há uma resposta, gostava. Mas se perguntar se tenho a certeza que vou fazer, não tenho. Nós temos de ter responsabilidade em termos económicos. Se houver possibilidade de fazer, será feita. Se não houver, estão criadas as condições para a futura junta a executar de imediato”, afiançou.
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