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? “Fio da navalha” põe Jupiter em órbita com mundo inclusivo

Ouça a nova música do projeto musical trofense “Jupiter”

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Depois o primeiro single, “Mais que Fazer”, o projeto musical Jupiter, dos trofenses Tiago e Ricardo Azevedo, apresenta “Fio da Navalha”, uma música comprometida com a “boa onda” da sonoridade defendida pela dupla e em sintonia com a bandeira da inclusão.

A música foi lançada nos últimos suspiros do ano 2021 e pode ser ouvida no Youtube, num videoclip acompanhado por legendas.

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As calças à boca de sino, as camisas acetinadas em padrões bem vistosos, os cabelos fartos e bigodes estilosos não escondem para onde se orienta o mais recente projeto musical dos trofenses Tiago e Ricardo Azevedo.

“Jupiter” foi o nome escolhido para dar nome a esta “aventura” que aconteceu “durante a Grande Conjunção de Júpiter e Saturno de 2020”. “Apareceu meio de surpresa, durante a composição dum tema que viria posteriormente a tornar-se no nosso primeiro single. Durante o processo percebemos que estávamos a gostar do que estava a ser produzido e fomos investindo mais e mais, até que finalmente concluímos que esta brincadeira se podia transformar num projeto sério”, contaram os artistas em entrevista recente ao NT.

Pediram ajuda a André NO para gravar e ajudar na composição de bateria e percussão, na academia de música trofense Headphone, e, antes de lançar a música, decidiram que a tinham de contextualizar: “Decidimos gravar um videoclipe que transmitisse o conceito do projeto de forma a criar alguma envolvência estética. Aí, tivemos a incansável ajuda da nossa querida Inês Torcato que nos cedeu o guarda-roupa, fez o styling e ainda colaborou na gravação do vídeo, juntamente com um grande amigo de Gaia, Lucas Neves”.

“Mais que Fazer”, o primeiro single dos Jupiter foi, então, lançado na plataforma Youtube. “É uma música que, acompanhada com o teledisco, espelha um pouco daquilo que somos. É divertida e acaba por falar um pouco daquilo que muitos de nós sentimos falta neste último ano e que agora, pouco a pouco, conseguimos ter novamente. É um ‘lança-charmes’ escrito em português, a nossa imensurável língua, e o resto da interpretação fica à vossa imaginação”, detalham Tiago e Ricardo Azevedo.

A sonoridade foi construída para “transmitir” a essência dos jovens, que também não se imiscuíram de “beber” das influências musicais de artistas como Stevie Wonder, Michael Jackson, Beatles, Earth Wind and Fire, ou, se considerarmos o panorama nacional, Jáfumega, Rui Veloso.

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